Comercialização de hortifrutigranjeiros cresce 31,7% em Campo Grande

A capital do estado do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, vive um momento de significativa transformação no setor agropecuário e de abastecimento, especialmente no segmento de hortifrutigranjeiros. O mais recente balanço divulgado pela CEASA-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) revela um impressionante crescimento de 31,7% na comercialização desses produtos entre janeiro e junho deste ano, comparado ao mesmo período de 2024. Esse aumento não apenas reflete o dinamismo do mercado local, mas também destaca a importância da agricultura na economia regional, além de garantir acesso a alimentos frescos e saudáveis para a população.

Para compreender melhor os impactos desse crescimento, é essencial explorar vários aspectos, como os principais produtos comercializados, a evolução do setor nos últimos anos e as projeções futuras. Comercialização de hortifrutigranjeiros aumenta 31,7% em Campo Grande é um sinal claro de que a produção agrícola na região está se adaptando e respondendo às demandas do mercado, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores.

O cenário atual da CEASA-MS

A CEASA-MS é um dos principais centros de abastecimento do estado, responsável pela distribuição de um vasto leque de produtos hortifrutigranjeiros, que vão desde legumes e verduras até frutas. Nos primeiros seis meses de 2025, foram comercializadas 1,7 mil toneladas de produtos em Campo Grande, posicionando a cidade como a terceira mais importante fornecedora dessa categoria, atrás apenas de Terenos e Sidrolândia.

O aumento de 31,7% na comercialização desses produtos não é apenas um número; representa uma vasta gama de oportunidades e melhorias na qualidade de vida dos cidadãos. Essa tendência positiva oferece uma visão otimista sobre o futuro do setor, especialmente em tempos em que a segurança alimentar e a sustentabilidade estão no centro das discussões globais.

Os líderes da produção local

Entre os produtos mais destacados na comercialização estão as tradicionais hortaliças, com a couve e a alface liderando as vendas. No primeiro semestre de 2025, foram vendidas 248 toneladas de alface e 248 toneladas de couve. Esse dado ilustra a preferência da população local por vegetais frescos, indicando um potencial mercado crescente para a produção orgânica e sustentável.

Além disso, o pepino com 244,5 toneladas, o mamão com 206,6 toneladas e o limão com 200 toneladas também tiveram desempenhos notáveis. Os números mostram que a diversidade de produtos é um atrativo não só para os consumidores finais, mas também para os comerciantes e empresários da região, promovendo um ecossistema empresarial robusto.

Perspectivas de crescimento e sustentabilidade

O crescimento na comercialização de hortifrutigranjeiros em Campo Grande reflete um aumento geral de 18,78% na CEASA, em comparação ao ano anterior. Isso indica que o setor não apenas se recuperou, mas também se expandiu significativamente. O volume total de produtos comercializados no primeiro semestre de 2025 alcançou 16,9 mil toneladas, em relação a 14,2 mil toneladas no mesmo período do ano passado, segundo dados da Divisão de Abastecimento e Mercado (Dimer).

Esse crescimento sustentável sugere que os produtores estão investindo em melhores técnicas de cultivo, adesão a tecnologias agrícolas e práticas de manejo que priorizam a saúde do solo e dos ecossistemas. Ao focar em práticas agrícolas sustentáveis, os produtores não apenas garantem a qualidade do produto, mas também contribuem para a preservação do meio ambiente.

A importância das feiras e mercados locais

Os mercados e feiras livres desempenham um papel crucial na comercialização de hortifrutigranjeiros em Campo Grande. Esses espaços não só tornam os produtos facilmente acessíveis, mas também fomentam a relação direta entre produtores e consumidores. A compra direta de produtos agrícolas frescos não apenas garante uma alimentação mais saudável, mas também promove a economia local.

As feiras são uma oportunidade única para os pequenos produtores exibirem seus produtos frescos, permitindo aos consumidores conhecerem a origem de sua alimentação. Essa transparência é vital num mundo onde a origem dos alimentos é cada vez mais questionada.

O papel da tecnologia na agricultura

O avanço tecnológico tem revolucionado a forma como os produtos hortifrutigranjeiros são cultivados e comercializados. Com o uso de ferramentas digitais, os agricultores podem monitorar as condições climáticas e a saúde das plantas em tempo real, otimizando o uso da água e dos nutrientes. As plataformas de e-commerce também têm facilitado a venda de produtos diretamente ao consumidor, eliminando intermediários e melhorando a margem de lucro dos produtores.

Essas inovações não só aprimoram a eficiência da produção, mas também contribuem para a sustentabilidade do setor, reduzindo o desperdício e promovendo uma alimentação mais saudável.

O impacto econômico dessa evolução

A evolução da comercialização de hortifrutigranjeiros em Campo Grande gera efeitos econômicos notáveis. O aumento nas vendas proporciona uma melhor remuneração aos agricultores, o que pode resultar em maior investimento em suas propriedades e, por consequência, em maior produção. Isso não só beneficia os produtores, mas também aumenta o abastecimento local, ajudando a estabilizar os preços e garantir a segurança alimentar.

Além disso, o crescimento do setor de hortifrutigranjeiros pode, indiretamente, levar ao aumento de empregos em áreas adicionais, como transporte, logística e comércio. Com um mercado mais robusto, as empresas locais poderão oferecer mais oportunidades de trabalho, gerando um ciclo virtuoso de crescimento e desenvolvimento econômico.

Mudanças comportamentais e preferências do consumidor

A conscientização crescente sobre a saúde e a alimentação saudável também influencia diretamente a comercialização de hortifrutigranjeiros. Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto à qualidade e à origem dos produtos que compram. A demanda por alimentos frescos, orgânicos e livres de agrotóxicos está em alta, refletindo uma mudança significativa nas preferências dos consumidores.

Com isso, os produtores se veem motivados a adotar práticas mais sustentáveis e transparentes. Essa tendência não apenas propicia um ambiente mais saudável para todos, mas também cria oportunidades para a diversificação de produtos e o desenvolvimento de nichos no mercado.

Comercialização de hortifrutigranjeiros aumenta 31,7% em Campo Grande: perguntas frequentes

Qual é a principal razão para o crescimento de 31,7% na comercialização de hortifrutigranjeiros em Campo Grande?
O crescimento pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a adoção de técnicas agrícolas mais eficientes e a crescente demanda por alimentos frescos e saudáveis.

Quais produtos se destacam na CEASA-MS?
Os produtos mais destacados incluem couve, alface, pepino, mamão e limão, refletindo a diversidade da produção local.

Como a tecnologia influencia a produção agrícola?
O uso de tecnologias modernas permite aos agricultores otimizar seus processos produtivos, monitorar as condições das culturas e aumentar a eficiência na utilização de recursos.

As feiras livres têm um papel importante na comercialização de produtos?
Sim, as feiras livres promovem a conexão entre produtores e consumidores, facilitando o acesso a alimentos frescos e fortalecendo a economia local.

Como as práticas sustentáveis afetam a produção?
As práticas sustentáveis contribuem para a preservação do meio ambiente e melhoram a qualidade do produto, promovendo a saúde do solo e das plantações.

O que esperar do futuro da comercialização de hortifrutigranjeiros em Campo Grande?
As perspectivas são otimistas, com a tendência de crescimento contínuo, especialmente à medida que a demanda por alimentos frescos e sustentáveis aumenta.

Conclusão

A cifra impressionante de que a comercialização de hortifrutigranjeiros aumenta 31,7% em Campo Grande não é apenas um dado estatístico; representa um futuro promissor para a agricultura e a economia local. Os produtores estão se adaptando às demandas do mercado e melhorando suas práticas, o que resulta em alimentos mais frescos e nutritivos para a população. Esse crescimento sustentável não só promete benefícios econômicos, mas também fortalece a saúde e o bem-estar da comunidade. Com a união de esforços entre agricultores, comerciantes e consumidores, é possível vislumbrar um futuro ainda mais promissor para o setor em Mato Grosso do Sul.